Mais uma vez, via aquela garota no ônibus.
Na mente, a criança, no corpo, a mulher.
A criança, perversa, brincava com as idéias da mulher, com um sorriso quase imperceptível no rosto.
Como em uma valsa, as idéias se moldavam, se fundiam e confundiam em uma mistura de cores que alegrava a criança.
Continuávamos no ônibus, e a mulher agora leve feito pluma, equilibrava-se para não cair quando o ônibus parava.
Com o sorriso ainda no rosto, por menor que fosse, espalhava uma luz quente por todo o lugar, envolvendo também todos os outros passageiros em sua aura de felicidade sem motivo, do ser em não-ser.
Garota bonita... Talvez não tão bonita, mas sua aura... emanava uma beleza dourada mesmo em meio às construções cinzas.
Pena que eu tivesse que partir pra longe daquela menina-mulher...
O ponto chegou, tive que descer.
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"mais um santo para esculpir é o que lhe vale
pra evitar que o rancor suas ervas espalhe..."
3 comentários:
uoooh *_*
saudade de passar por aqui xD
Super /o/
Mas se não comenta eu não tenho como saber que aparece por lá. E tampouco tenho como saber da existência de seu blog.
Gostei muito, senhorita, e vejo que conhece os blogs da minha irmã e da Karol também! Afinal, quem é você?
(E quanto ao post: eu também adoro observar pessoas interessantes do indo e vindo do dia-a-dia, sempre há algum tesouro a ser garimpado)
;)
outra do ônibus...
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